Lisboa, Portugal dia 1

By Isabel Pinto - agosto 10, 2018


Lisboa menina e moça, cheia de ilusões, cheia de magia e com imensos recantos encantados para dar a descobrir a quem visita a capital Portuguesa.
Lisboa tem para oferecer cultura, gastronomia, história e um pastel de Belém, os mais deliciosos a nível nacional.

O nosso ponto de encontro de hoje é na praça do Rossio, uma bonita praça com uma bonita calçada toda ela em tons preto e branco.


Desde este ponto descemos até ao elevador de Santa Justa e uma vez visto, seguimos pela ruela com o mesmo nome, que se encontra em frente, a rua Santa Justa.

Desde este ponto, vamos caminhando tranquilamente colina acima em direção ao castelo de São Jorge, são várias as ruelas pelas quais podem lá chegar e ao longo deste percurso irão encontrar tabuletas com as indicações.
Este é um dos mais bonitos recantos de Lisboa, por entre ruelas e calçadas desgastadas poderão apreciar a beleza de Lisboa, as casas amontoadas, as lojinhas de comércio artesanal, as pessoas que correm apressadas, as buzinas dos carros apelando para as pessoas se afastarem, querendo passar, ou o cheirinho a sardinhas assadas fazem de Lisboa uma cidade encantadora.

O castelo fica localizado na mais alta colina de Lisboa e as vistas sobre a cidade desde este ponto são inebriantes.
Em 1147, o rei D. Afonso Henriques conseguiu tomar o castelo e expulsar desta maneira os muçulmanos, abrindo as suas portas aos cristãos e convertendo-o mais tarde no paço real.
Ao passar pelo castelo, conseguimos imaginar uma Lisboa de outros tempos, enquanto que nos perdemos numa das melhores vistas sobre o Tejo.


Observar o horizonte através dos seus miradouros é uma experiência única, que apaixona turistas e locais. Entre as onze torres do castelo, os jardins e a inspiradora paisagem, é fácil compreender os motivos que levam este embelemático castelo a ser um dos monumentos mais visitados de portugal.

Depois de um pouco de história seguimos agora até ao Panteão nacional, passando pela igreja de São Vicente de Fora, e, embora pareça longe, o caminho é de fácil acesso e este monumento de grandiosa construção merece ser visitado.

O Panteão Nacional é um colosso que guarda importantes figuras da história de Portugal como Amália Rodrigues, Almeida Garret, Humberto Delgado, Teófilo Braga, Aquilino Ribeiro e Sophia de Mello Breyner Anderson entre muitos outros nomes de prestigio. A sua história começa em 1682, com a nova construção a partir dos escombros que restaram da igreja de Santa Engráçia depois do temporal um ano antes, construída a mando da infanta D. Maria.

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Voltando ás ruelas da Alfama, entre colinas e moradias típicas, entre vizinhos que nos olham de cima a baixo (já faz parte) ou entre monumentos perdidos, caminhamos até ao miradouro de São Estêvão, seguindo-se o miradouro de Santa Luzia.
Desde este ponto, as vistas são incríveis.

Mais tarde, caminhamos rua abaixo até encontrar a Sé de Lisboa, uma construção que data do século XII, com um estilo românico muito acentuado e renovada em várias ocasiões após algumas catástrofes naturais. O grande terramoto de 1755 destruiu várias partes da igreja.

O nosso último ponto antes de almoçarem será a praça do comércio, esta é a praça mais importante de Lisboa com as suas grandes arcadas do século XVIII e onde desembarcavam todos os passageiros que chegavam a Lisboa de barco.
No seu centro ergue-se a estátua de D. José I, no entanto a maior atração é o arco triunfal de Verissimo da Costa, o Augusta, coroado por figurões como Vasco da Gama.


Seguimos por esse mesmo arco e entramos na rua com o mesmo nome, uma rua cheia de lojas de roupa, já do lado direito encontraremos a rua da Prata, nesta zona, cheia de restaurantes e pequenas tascas será o melhor sitio para almoçarem.


Depois de almoço subimos a rua da Prata até encontrar a praça da Figueira onde devemos apanhar o eléctrico número 28 com destino ao Cemitério dos Prazeres, na Estrela.
Uma estadia em Lisboa fica incompleta sem um passeio neste eléctrico que é simultaneamente uma atração para os turistas e um meio de transporte prático para os habitantes.

Podem agora escolher a saída que quiserem, caso queiram ver o cemitério dos prazeres devem seguir até ao fim da linha, este cemitério é uma espécie de parque onde estão sepultados alguns nomes prestigiados de Portugal, sejam eles políticos, ou estrelas da televisão.

Caso decidam que este ponto não será interessante então devem sair na paragem anterior, a Basílica da Estrela e desde esse ponto caminharemos por Lisboa até ao Bairro Alto.
Passando pela Assembleia da República e pelo miradouro de Santa Catarina, deste aqui, terão uma vista diferente da cidade.

Uma vez chegando ao bairro alto, o nosso primeiro ponto é a praça de Luís de Camões.
O bairro alto é um lugar pintoresco e cheio de vida, onde poderão encontram as mais bonitas tascas, restaurantes, igrejas e monumentos e se durante o dia parece tranquilo, à noite este bairro ganha vida e transforma-se num autêntico carrossel.


As estreitas ruelas transpiram a arquitetura portuguesa e o som fadista paira no ar...


Neste bairro que parece esquecido no tempo fica localizado a igreja de São Roque e o Convento do Carmo, um lugar cheio de história a não perder.

O convento do Carmo é, hoje em dia e simultaneamente um museu de arqueologia instalado nas ruinas do Carmo e integra peças de valor histórico, arqueológico e artístico numa cronologia ampla que contempla artefatos desde a pré-história até à época contemporânea.

Por último e antes de descansarmos de todos estes quilômetros percorridos durante o dia, não poderia deixar de mencionar o miradouro de São Pedro de Alcântara, com umas vistas fantásticas sobre o lado oposto de Lisboa.


Terminamos a nossa rota por este bairro pois acho que será uma boa opção seja para jantarem ou simplesmente para sair e beber uma cerveja.
Se puderem fazer uma visita à Tasca do Chico é um dos meus sítios preferidos, mas atenção que este sitio apesar de ser pequeno está sempre cheio devido ás fadistas que todas as noites ali atuam, trazendo com elas a magia da música Portuguesa.


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