Londres, Inglaterra Dia 1

By Isabel Pinto - setembro 14, 2018

Londres, se estão a pensar em visitar esta cidade Inglesa, devem saber que é encantadora, mágica e fascinante, parece que foi retirada de uma cartola por algum mago do século passado.
Londres é conhecida pela torre do relógio, o Big Ben pela família real ou pelo rio Thames, é conhecida ainda pelos grandiosos museus, pelo London Eye e principalmente por ser uma das cidades com maior movimento financeiro de toda a Europa.
Uma breve visita por Londres pode fazê-los querer ficar por ali a viver, e foi o que me aconteceu a mim, acabei por ficar durante um ano. A princípio o meu objetivo era apenas conhecer a cidade e aprender um pouco do idioma, no entanto, esta cidade tão multicultural atrai pessoas dos quatro cantos do mundo com objetivos diferentes. Uns vêm em busca de oportunidades de trabalho, outros vêm por dinheiro, outros, tal como eu, desejam apenas aprender o inglês, alguns vêm apenas para conhecer a cidade num fim de semana, e outros vêm pela curiosidade, atraídos pela construção de uma cidade que, com o passar dos anos foi crescendo consideravelmente até aos dias de hoje.
Londres é uma cidade especial para mim, não só me permitiu aprender algo de Inglês, como também me fez conhecer pessoas incríveis, abrir novos horizontes, conhecer recantos surpreendentes, absorver um pouco da cultura Inglesa e principalmente, Londres trouxe-me o amor da minha vida, o meu Rafael...
Jamais imaginei, que, sendo eu Portuguesa, pudesse vir a conhecer um outro Português, que acabou por derreter o meu coração, estando nós tão longe de casa... Bem, o destino tem destas coisas.
Então, acho que estes são motivos mais do que suficientes para fazerem as malas e embarcarem para um dos cinco aeroportos desta grande capital.
Londres é enorme e para ficar bem visto seriam necessários uns cinco dias, no entanto, eu fiz um roteiro de 2 dias completos para vos dar a conhecer o mais importante, e alguns dos recantos que os turistas não conhecem.
O nosso ponto de partida será o Arco de Wellington, o soldado Inglês que lutou pela pátria do seu país.
Este arco fica localizado junto à paragem de metro de Hyde Park Conner e não será difícil de o encontrarem uma vez que é enorme.

Este jardim, o Green Park irá conduzi-los ao Palácio de Buckingham, os aposentos reais.
Construído em 1703 para o Duque de Buckingham, este edifício foi mais tarde adquirido pelo rei Jorge e convertido numa residência privada.
Durante a segunda guerra mundial, este edifício teve a sorte de não ser bombardeado, no entanto, com o passar dos anos sofreu várias ampliações e remodelações.
Os seus interiores só podem ser visitados entre Junho e Setembro e a mudança dos guardas reais atraem milhares de visitantes durante todo o ano.
Se seguirem agora por essa avenida muito grande, alinhada com árvores dos dois, irão encontrar a praça de Trafalgar Square, sendo esta praça o ponto zero de Londres, e embora muitas pessoas tenham uma ideia errada, este é o verdadeiro centro da cidade. Nesta praça, encontra-se a estátua de Nelson, com 46 metros de altura e construída ao estilo coríntio.
Aos pés de Nelson, estão quatros leões em metal, provenientes dos canhões franceses derrotados na batalha contra Inglaterra.

A norte da praça encontra-se o National Gallery Museum.
Este museu foi remontado em 1824 quando o estado Britânico comprou 38 quadros da coleção privada do banqueiro Jonh Julius Angerstein por 57.000 libras.
A partir dessa data, a galeria tem vindo a aumentar e hoje conta já com 2.300 pinturas de artistas famosos como Van Gogh, Diego Velásquez, Miguel Angel, Rembrandt, Tiziano, Rubens, Claude Monet entre outros.
Seguimos agora pelo lado oposto da galeria, a sul da praça de Trafalgar. Esta rua irá conduzi-los até ao Big Ben, passando pelos Guardas reais pelo caminho, podem sempre aproveitar para lhe fazerem algumas fotografias engraçadas.
Se à vossa esquerda podem ver o Big Ben, à vossa direita encontrarão a Abadia de Westminster, onde se celebrou o casamento do príncipe William com Catherine.
O Big Ben, a famosa torre do relógio que remonta à segunda metade da década de 1850.
Não existe uma precisão sobre a origem do seu nome, no entanto pensa-se de que este nome vem de Benjamin Hall, o coordenador da construção deste edifício, o nome do sino seria uma homenagem ao seu nome "Ben", neste caso, uma abreviatura para Benjamin
Em 1834 a estrutura da torre sofreu um incêndio e a sua renovação foi incluída no projeto original do prédio do parlamento.
O sino do Big Ben foi badalado pela primeira vez a 11 de Junho de 1859 exatamente 11 dias após a inauguração da sua torre.

Atravessando agora a ponte de Westminster à vossa esquerda podem visualizar o olho de Londres conhecido como o London Eye, a roda gigante que os permite ter um angulo de 360 graus sobre esta magnifica cidade.
A sua entrada tem um custo de 30,00€ e uma volta completa tem a duração de 20 minutos mais ou menos.
É uma experiência a não perder.
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Antes de irmos almoçar vamos só passar no museu da segunda guerra mundial, o Imperial War Museum, onde podem encontrar alguns meios de transporte utilizados para combater a segunda guerra mundial, assim como, uma parte dedicada ao Holocausto.
Podem caminhar até lá e desde lá apanhamos o metro na estação de Elephant and Castle para sair na estação de London bridge, onde existe o edifício do Shard e o mercado de Borought Market, onde podem parar para almoçar.

Espero que não estejam cansados de tanto caminhar, porque em Londres é mesmo assim, por vezes perdem mais tempo nos transportes públicos devido ao congestionamento do transito, e também pelo simples facto de que em Londres têm sempre algo interessante para ver em cada recanto, por isso mesmo, continuamos com o nosso roteiro caminhando pelo rio em direção ao lado direito.
Será uma caminhada agradável, e, até encontrarem a Tower Bridge passarão pelo barco de guerra de HMS Belfast, um autêntico museu vivo.

Cruzamos agora a Tower Bridge para o outro lado do rio.
A Tower Bridge foi construída em 1894 sobre o rio Tamisa e é uma ponte levadiça que se ergue quando existe a necessidade de embarcações maiores entrarem na cidade de Londres.
Antigamente, a ponte era erguida através de uma máquina a vapor, no entanto, hoje em dia ela é içada por cabos electrónicos.
Não só é a ponte mais visitada de Londres, como também a mais famosa em todo o mundo.
Esta ponte possui duas torres gêmeas e o seu interior pode ser visitado.
Do outro lado podem visitar as joias da coroa na Torre de Londres e um pouco mais à frente encontrarão o monumento com o mesmo nome, The Monument.
Esta torre com cerca de 311 escadarias, 61 metros de altura, e foi construída em homenagem ao grande incêndio que destruiu parte da cidade em 1666.
Os 61 metros de altura coincidem com a distância a que começou o incêndio na padaria Thomas Farynor.
No sitio onde terminou o incêndio foi colocada a estátua de um menino de ouro chamado de "The Golden Boy of Pye Corner" entre as ruas de Giltspur e Cock Lane.

Muito perto deste edifício encontraremos a Catedral de Sant Paul´s, a maior igreja de Londres, um desenho de Christopher Wren para substituir o templo destruído pelo mesmo incêndio que falamos anteriormente em 1670.
Esta catedral foi palco de cerimónias memoráveis como o casamento da Princesa Diana, o funeral de Winston Churchill, o anuncio da paz da segunda guerra mundial e o Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II.
O local onde se encontra edificada a catedral foi anteriormente o ponto mais alto da antiga cidade de Londres.
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Não muito longe encontrarão a estação de metro com o mesmo nome da catedral e entramos para apanhar a linha vermelha, a Central Line para sair na estação de Tothenham Court road, descendo mais tarde pela rua de Charing Cross até Leister Square, onde termina a nossa viagem de hoje.
Deixo-vos neste local porque é um sitio emblemático, cheio de movimento, eventos multiculturais e atrações turísticas, bares e restaurantes, artistas de rua, museus e lojinhas de souvenires.
Nesta mesma zona encontra-se os bairros de China Town e do Soho, o bairro gay, muito animado e muito procurado por vários tipos de pessoas de toda a Europa.
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Londres tem tudo e de certeza que não se vão aborrecer nestes dois ou três dias de percurso pela capital Inglesa.

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