Londres, Inglaterra Dia 3

By Isabel Pinto - setembro 24, 2018

Se a vossa visita por Londres é de apenas dois dias, o meu conselho é que vejam os pontos principais que se encontram pelo centro da cidade e que já vos deixarão bastante cansados a meu ver; no entanto, se estão a pensar em visitar esta cidade tão multicultural e passar entre três a quatro dias podem ver alguns sítios giros e interessantes que normalmente não são tão conhecidos pelos turistas.
Querem dar um passeio comigo e conhecê-los? Então venham daí, que as terras de sua majestade esperam por nós.

A minha sugestão é que comecemos por um dos pontos mais longínquos e que terminemos o dia mais perto do centro.
Este primeiro ponto de paragem é algo um tanto extraordinário, mítico e ao mesmo tempo deslumbrante. Estamos a falar de Greenwich, um sitio que combina natureza com as águas escuras do rio e com o encanto da Universidade que existe naquele lugar.
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Para aqui chegarem podem fazê-lo através das linhas de comboio que se chamam DLR, podem utilizar o cartão Oyster (cartão de transportes públicos disponível para a cidade de Londres) para adquirir os bilhetes ou até mesmo o habitual cartão de débito com a funcionalidade de Contact Less.
Devem ir até à estação de Canary Wharf na linha de metro cinzenta, a Jubilee Line e depois trocar e apanhar o DLR em direção a Lwisham e sair em Greenwich.
Desde esse ponto podemos caminhar uns 5 minutos e entrar no parque com o mesmo nome, onde encontrarão uma colina.
Resultado de imagem para observatorio de greenwichNo cimo dessa colina encontra-se o observatório de Greenwich e o ponto zero do meridiano de Greenwich.
Este é considerado por muitos um lugar mítico, e, apesar desta linha ser apenas imaginária, os londrinos criaram uma linha de cobre no chão que atrai centenas de pessoas todos os meses, e que se deliciam com uma foto original para mais tarde publicarem nas redes sociais.
Considerado um marco de referência na medição das longitudes e dos fusos horários desde o ano de 1884, este lugar é, portanto, o marco divisor entre o hemisfério Ocidental e oriental.

Depois de sairmos daqui podemos caminhar pelo parque um pouco e aproveitar para ver as vistas bonitas que este panorama nos oferece.

E vamos, pouco a pouco caminhando na direção ao museu Nacional Marítimo, um edifício de estilo Vitoriano que fica localizado no final do parque, do outro lado da rua.


Este museu foi dedicado à marinha do Reino Unido e inaugurado a 27 de Abril de 1937 pelo rei Jorge VI sendo o maior do mundo nesta área.

Da parte de trás encontrarão nada mais nada menos que a famosa Universidade de Greenwich, e do lado esquerdo podem visitar o museu de Cutty Sark.
É um barco-museu e construído no ano de 1869 na Escócia e cujo nome provem de uma bruxa bailarina, protagonista de um poema de Robert Burns.
Este barco, foi o veleiro mais ágil, belo e elegante durante a sua época de glória e era utilizado no transporte de chás entre a China e Londres e posteriormente no comércio da lã com Austrália.
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Diz a lenda que foi vendido para os navegadores Portugueses que o remodelaram e o rebatizaram, no entanto, mais tarde, o destino quis que este veleiro voltasse novamente para as mãos dos Ingleses, que lhe devolveram o seu aspecto original em 1954 e o transformaram no museu que hoje nos é apresentado e que pode ser visitado todos os dias entre as 10h00 e as 18h00 por apenas 12,50€ numa coleção que nos dá a conhecer a sua história e a sua estrutura original.

Podemos agora fazer uma pequena paragem para almoçar no mercado de Greenwich que, para além de ser uma opção económica é também muito deliciosa onde podem provar vários menus de diferentes partes do mundo.

E depois de descansarmos, vamos cruzar o rio...
Esperem lá... onde está a ponte? Não a conseguem ver? Pois nem eu...
Se calhar é porque, em vez de uma ponte, existe um túnel subterrâneo e super misterioso que nos leva até ao outro lado, até Isle of Dogs, e que nos põe o coração a mil à hora só de imaginar que teremos de cruzar por debaixo do rio com aquela massa de água toda por cima de nós e bem... não aconteceu nada, são 15,2 metros de profundidade e 400 metros caminhando completamente seguros.
Este túnel foi construído em 1899 e inaugurado em 1902 com a intenção de melhorar a travessia do rio Tamisa e, a sua saída do outro lado é muito peculiar pois saem numa espécie de cúpula construída em tijolos no meio de um bonito jardim.
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Desde este ponto, meus caros amigos, vamos caminhar cerca de 30 minutos por entre as docas de Millwall até chegarmos a Canary Wharf.

Esta zona é uma das zonas mais modernas da cidade de Londres, e alberga um complexo de edifício comerciais que foram desenhados e estruturados para acolherem uma enorme quantidade de escritórios, ou seja, esta zona é sem dúvida a zona de negócios desta cidade tão cosmopolita.
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Por último e caso ainda estejam com tempo e algo de dinheiro na carteira, o meu conselho é que visitem o Madame Tussauds que se encontra junto a Camden Town.
Para lá chegarem podem simplesmente apanhar a linha de metro cinzenta, a mesma de antes, mas na direção oposta e sair na estação de Baker Street.

O Madame Tussauds é um dos maiores museus de cera de todo o mundo e foi o primeiro de muitos a ser construído a mando da escultora Marie Tussaud no ano de 1835, depois de ter sido um grande sucesso e ser transferido para o sitio onde se encontra hoje no ano de 1884.
As figuras são construídas com todo o tipo de detalhes e uma elevada qualidade que são mais tarde distribuídas em diferentes setores como: Festas VIP, Zonas de Desporto, Encontros com a Realeza, Cultura, Líderes Mundiais, a Câmara dos Horrores, os Super Heróis e a minha preferida, o Espirito de Londres, onde é possível reviver no tempo as histórias desta cidade britânica.
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Termina por aqui a nossa visita por Londres, espero que tenham gostado de caminhar comigo ou apenas de viajar através da imaginação com estas simples palavras que eu utilizo para vos tentar fazer chegar todo o encanto dos sítios que me acolhem com algo comum e típico ou com algo novo que eu entendo que está ali para ser descoberto por mim...

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