Barranquismo em Wadi Mujib
By Isabel Pinto - novembro 21, 2022
Se estiverem de passagem pelo Mar Morto e tiverem um tempinho livre não percam esta aventura espetacular pelo parque natural de Wadi Mujib. Estamos a falar de barranquismo, a aventura de um tour ao ar livre que mistura adernalina, correntes de água, escalada, medo e superação, companheirismo, natação, caminhada e felicidade num percurso de quase 3 km que vai desde o ponto de partida, até à cascada princical com cerca de 5 metros de altura.
A maior parte do trajecto é a caminhar, mas, em alguma passagens a água cobre-nos na totalidade e as correntes podem chegar a ser muito fortes, dependendo da altura do ano em que fizerem esta experiência. Conselho para alguém ai desse lado igualzinho a mim, que começa a panicar assim que se apercebe de que não tem pé, e não vê o fundo da coisa - Deixem-se levar, vençam os vossos medos e disfrutem da adernalina que este lugar nos transmite, é incrivel!
A experiência foi simplesmente brutal, e eu amei.
Quanto à segurança, é-vos dado um colete salva-vidas à entrada, mas encontramo-los num estado deplorável, alguns não fechavam, outros estavam descozidos, outros não tinham o fecho de segurança, outros eram grandes demais, e alguns até já perdiam as almofadinhas que nos fazem flutuar, mas como já referi, e vou voltar a frisar, correu tudo bem!
Ao longo do percurso, e nos pontos de acesso mais difícil, podemos também encontrar cordas de auxílio, guias que nos dão uma mãozinha, ou até os próprios aventureiros se ajudam entre si. Recomendadissimo.
Pontos Menos bons:
O único senão é que têm de pagar 10JOD (15€) para alugar uma daquelas bolsinhas impermeáveis para colocar o telemóvel, e, nem são assim tão impermeáveis. Nós optamos por deixar tudo no carro e poupar esse dinheiro, entretanto, tivemos sorte, encontramos um casal Português, muito simpáticos, que nos tirou algumas fotos para recordar.
Ps: É possível deixar a chave do carro na receção de forma gratuita!
Quanto a equipamento, basta levarem uma roupa cómoda e confortável, de preferência não muito boa, já que no fim vão terminar com água até às orelhas. O calçado, foi uma dor de cabeça, já tínhamos a mala mais que feita e no entanto, passamos as últimas duas semanas antes de embarcarmos para a Jordânia a saltar de loja em loja à procura do calçado adequado. Que grande confusão, sem necessidade.
Finalmente, decidimos que íamos levar as mesmas sapatilhas que tinhas andado até aquele momento.
Ou seja, as mesmas sapatilhas que utilizamos para percorrer quilómetros em Petra e caminhar sobre a areia vermelha do deserto de Wadi Rum, foram as mesmas que utilizamos para fazer esta experiência.
Como estávamos cobertas de pó, aproveitamos para as "lavar" jajajajjajja. Foi um acerto, foi seguro, confortável e não gastamos dinheiro à toa.
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