Fuerteventura é uma das 7 ilhas pertencentes ao arquipélago das Canárias.
Para mim, é talvés a mais bonita delas todas, embora, cada um possa ter a sua própria beleza. É conhecida pelas águas cristalinas, pelos grandes areais de areia branca e pelos deliciosos pratos confecionados à base de carne de cabra.
Aqui vos deixo uma pequena descrição dos pontos turísticos que merece uma visita obrigatória.
📷 Que ver em Fuerteventura?
No norte da ilha encontramos uma das paisagens mais extraordinárias que ver em Fuerteventura, as Dunas de Corralejo. A melhor maneira de as ver é conducir ao longo da antiga estrada FV-1A que atravessa este parque natural.
A paisagem é realmente de cortar a respiração já que, de um lado podemos ver as dunas que terminam num extenso areal branco e dá passo ao azul tuquesa das suas águas e do outro, podemos ver como a paisagem desértica se funde com os vulcões que formaram esta ilha preciosa.
Algumas destas dunas chegam a alcançar os 50 metros de
altura, e o parque tem um comprimento de 9km. Se visitarem este local no final
da tarde, a sensação e o sentimento será ainda mais intensificado pelo rasto de
cor alaranjado que o sol vai deixando atrás de si.
No município de Lajares encontramos um dos vulcões melhor
conservados da ilha: El Calderón Hondo.
¡O ponto mais alto deste vulcão fica a 278 metros sobre o
nível do mar e é possivel subir até a sua cratera por um pequeno caminho, apto
para todo o público, por isso já sabem, não precisam de estar demasiado em
forma para fazer este pequeno percurso!
Para chegarem lá, podem ir de carro até um ponto conhecido no google maps como “Start Hiking Lajares” e a partir daqui podem caminar cerca de 40 minutos. No total sao 2.5km até chegarem à parte mais alta. A descida é mais fácil.
Uma vez que chegarem ao ponto mais alto, só vos resta
disfrutar das vistas maravilhosas que a ilha tem para oferecer. No entanto, o
mais impressionante são os 70 metros de profundidade da cratera deste vulcão.
O entorno deste incrível
parque é único, foi declarado Parque Natural em 1987 e os seus 14.000 hectáres
oferecem-nos a possibilidade de descobrir recantos distintos e impactantes.
O Farol de Jandia encontra-se no centro de Interpretação do parque e durante o percurso de algumas das rotas podemos visitar zonas imprescindíveis como o Miradouro de la Degollada Agua Oveja, o ponto mais alto da ilha Pico de Zarza com uma altitude de 807 metros, ou Cofete, a praia mais virgem da ilha, com mais de 12 quilómetros de comprimento.
Podemos também visitar a Casa Winter, uma vivenda que foi construída pelo Alemão Gustav Winter, dono da península de Jandía. Esta foi muito utilizada como uma casa de manutenção e serviu principalmente para guardar as peças de reposto dos submarinos alemãs durante a segunda guerra mundial.
É impossivel ir a Furteventura e não provar o queijo majorero, elaborado com queijo de ovelha e maioritáriamente de cabra.
Se quiserem conhecer todo o proceso de elaboração desta delicia gastronómica, podem visitar o museu Majorero. Este, encontra-se aberto todos os días, entre as 10h e as 18h e a entrada tem um custo de 4,50€ por adulto.
No interior encontrarão diversas salas de um edificio que representa a típica casa majorera e só o exterior já merece a pena.
E se quiserem comprar algum queijinho
para levar, não podem deixar de visitar alguma destas queijarias: El Convento,
Quesaria La Villa ou Abuelo Prudencio!
As salinas del Carmen são as únicas que ainda se
mantêm em funcionamento em Fuerteventura. Têm um claro interesse etnográfico,
arquitetónico , cultural e paisagístico, formando parte da oferta turística insular
que condiciona a Casa del salinero e o Museu de Sal.
A história deste lugar é relativamente recente, em 1789 foi informado em madrid que nesta ilha não existiam salinas, já que em 1641, Cabildo tinha proibido que o sal que se criava nas pequenas poças de água fosse vendido, ou exportado para fora da ilha. E por esse motivo, só a partir de 1789 é que começaram as obras para que as salinas fossem um bem comum para os que habitavam a ilha, e também para exportar para o continente.
Fundada no início do século XV pelo francês Juan de
Bethencourt, Betancuria conservou a capitalidade da ilha de Fuerteventura até
1834. Assim, desde a sua origem a cidade tornou-se no centro político,
administrativo e religioso de toda a ilha. A igreja-catedral
de Santa María de Betancuria é o edifício mais importante
da cidade. Edificada inicialmente em estilo gótico-normando, que foi
reconstruída no século XVII, conservando alguns elementos originais, como a torre
do campanário e algunas das colunas. No interior, cabe mencionar o coro, o
batistério, o retábulo barroco e um rico artesoado mudéjar.
Apesar da ilha ser completamente
vulcânica, a montanha Tindaya é sem dúvida a mais famosa para visitar.
Diz a lenda que esta tem propriedades mágicas, e basta ver pelo seu valor histórico, pois nela podemos encontrar algumas gravações com forma de pés humanos rectangulares, conhecidos como “podomorfos”. Estas, estão direcionadas para a montanha de Teide, em Tenerife e para o Pico de las Nieves, em Gran Canária, também têm relação direta com os astros uma vez que a montanha de Tindaya foi uma espécie de relógio astronómico que permitia aos seus habitantes saber quando eram os solsticios e as fases lunares!
Para lá da sua história, podemos
percorrer os caminhos e as rotas de senderismo que ela nos oferece.
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