Dicas para conhecer Malta

By Isabel Pinto - agosto 21, 2024

Malta, um dos destinos de férias mais populares do Mediterrâneo!
É certo que, para muitos, esta pequena ilha é sinónimo de um excelente destino de praia, mas, acreditem, que os seus encantos estão muito para além das idílicas praias e piscinas naturais de águas azuis cristalinas, e areais brancos.

Em Malta podemos encontrar fortalezas gigantescas e bastiões da Ordem de Malta, falésias com vistas de suster a respiração, cidades medievais que nos fazem viajar no tempo, montanhas fascinantes tomadas pelo mar, aldeias piscatórias, salinas incríveis escavadas na rocha, templos megalíticos e uma infinidade de igrejas, catedrais e basílicas.

Querem saber mais sobre esta viagem? 
Venham daí, vou dar-vos algumas dicas imperdíveis para vos ajudar.

 


📷 Que ver em Malta?

Para responder a esta pergunta, deixo-vos o link directo de um outro artigo onde menciono os principais pontos turísticos a não perder nesta ilha domediterrâneo.

E onde também os descrevo com mais algumas informações como preços de entrada, meios de transporte, e horário de abertura de locais públicos ou privados.

Link:https://www.saltinhospelomundo.com/2024/08/roteiro-de-5-dias-em-malta.html


⏳ Quantos dias são necessários para conhecer Malta?

Pela minha experiência e se forem pessoas de caminhar bastante, pessoas madrugadoras, pessoas que gostam de saltar de um lado para outro, diria que entre quatro a cinco dias são suficientes.

No entanto, se visitarem Malta durante os meses de verão, o meu conselho é que fiquem mais dois ou três dias extra para aproveitar as águas deste paraíso natural.


🌂Qual é a melhor altura do ano para visitar esta ilha?

O Inverno não é de todo aconselhado por causa do frio e das chuvas intensas que se abate sobre Malta e o pico do Verão pode ser demasiado quente para a visita ser prazenteira. Junho e Setembro são meses intermédios, com condições meteorológicas aprazíveis e sem as enchentes turísticas do mês de Agosto.

No meu caso, optamos por visitar a ilha durante o mês de Março e foi mesmo tranquilo, sentimos uma temperatura amena, podiamos circular à vontade, e os preços dos hoteis foram muito mais acessiveis.


🍲 Quais são os pratos tradicionais?

Como Malta se encontra muito perto de Itália, podemos deparar-nos com centenas de restaurantes que cozinham pizza e pasta (massa) como pratos principais, no entanto, os malteses têm a sua própria gastronomia.
Aqui vos deixo o nome de alguns dos pratos que provamos.

- Pastizzi (pastéis folhados)
- Tar Armla (sopa de legumes)
- Gnejniet (queijo de cabra e ovelha)
- Timpana (empadão de macarrão)
- Hobza (pão com tomate)
- Lampuki (prato de peixe)
- Bigilla (espécie de hummus)
- Aljotta (sopa de peixe)
- Fenek (coelho estufado)



🍴 Onde comer bem e barato?

Bem, podemos comer em muitos restaurantes, já a parte do barato, arriscaria dizer que o melhor é comer os pasteizinhos de massa folhada (pastizzi) que vendem na rua todos os dias.

Malta não é de todo um local barato, e se quiserem provar alguns dos pratos principais que referi anteriormente, preparem-se para abrir os cordões à bolsa.

Não obstante, vou deixar-vos referências de alguns restaurantes em que comemos.

Ta´Kris - Sliema
Il Merill - Sliema
Kebab Ji - Sliema
Sally Port Pizzeria - Valleta
Pallazo Preca - Valleta
San Paolo naufrago - Valleta
Casa Sotto - Valleta
Hungry Horse - Saint Julian´s
Da Ciccio Cucina - Mellieha
Ta´Rikardu - Rabat
Mekren Bakery - Nadu


⏰ Onde dormir?

Pela nossa experiência, a melhor solução é reservar um hotel com alguma antecedência, para terem mais opções de escolha quanto a qualidade/preço.

Nós decidimos ficar a dormir em Sliema, na cidade ao lado de Valleta, já que era mais barato, podiamos também circular livremente com o carro, e era fácil encontrar estacionamentos grátis na rua.

Sentimos que Sliema se encontra muito perto de Valleta, num ponto muito estratégico, também tem bons acessos desde o aeroporto e para qualquer outro ponto da ilha, e além disso, oferece montes de restaurantes, bares nocturnos para quem quiser um pouco mais de diversão, e não deixou de ser um local agradável.

Outra opção é a cidade ao lado, Saint Julian´s.


🚴 Como nos podemos deslocar pela ilha?

Existem básicamente duas opções para se deslocarem comodamente pela ilha, uma delas é alugar um carro logo à saida do aeroporto. Mas, atenção, neste caso, devem ter em conta que Malta foi uma antiga colónia Inglesa que se independizou em Setembro de 1964 e portanto encontrarão muitos costumes Britânicos como a condução pelo lado esquerdo.

Nós fizemo-lo e não foi assim tão difícil, no entanto é tudo uma questão de hábito.

A outra opção é utilizar os transportes públicos, ou seja, a rede de autocarros que, a meu ver estava super bem organizada e fazem ligação com toda a ilha, e com as cidades principais.

Neste caso, podem descarregar uma aplicação chamada TALLINJA e utilizar para comprar bilhetes, para ver os horários dos autocarros e onde se encontram as principais estações no mapa. É super prática e fácil de utilizar!


🚍 Como chegar à cidade desde o aeroporto?

Se optarem por deslocar-se pela ilha de autocarro, aqui vos deixo algumas informações sobre os autocarros que fazem a ligação entre o Aeroporto e as principais cidades.

Sliema - TD2 + 13
Valletta - 73
St Julian - TD2
St. Pauls Bay - TD2 + 212 ou 222
Mdina - X3 
Marsaxlokk - 135 + 81
Mosta - X4 + 42
Mellieha - X1


💰 Qual é a moeda utilizada em Malta?

Como na maioria de países da União Europeia, a moeda oficial de Malta é o Euro.

O fuso horário em relação a Portugal sofre uma diferença de apenas 1 hora a mais.


📌 O que não podemos perder?

Malta não é muito grande, e embora tenha muitos pontos turísticos, na minha opinião, desta vez, não tenho assim um local de referência que é imperdível, um restaurante, uma experiência ou uma praia. Desta vez, e durante esta viagem limitamo-nos a disfrutar dos pontos que encontramos na internet com a minha pesquisa e a visitar tudo com calma.

Valleta é lindissimo, as três cidades não ficam atrás e a pequena aldeia de Marsaxlokk roubou-me o coração.

Se, em contra-partida tivesse que mencionar um ou outro local a não visitar, diria para evitarem a vila do Poppeye, porque o preço que nos é pedido pela entrada para ver o pouco que se vê, não vale assim tanto a pena.




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